Assíduo na
acidez
entorno
em torno
(sem adorno)
da fealdade
do fel
e me
impregno.
(Trans)formo (n)um
estorvo.
Assíduo na
acidez
entorno
em torno
(sem adorno)
da fealdade
do fel
e me
impregno.
(Trans)formo (n)um
estorvo.
Que destreza com o
Fechecler,
Vontade mútua.
Sincronia,
Lábios &
Língua,
Unhas pintadas
Cravam em mim.
E o quê dizer
Daquele olhar pra cima
Ainda insinuante,
Sorriam,
Delírio, nos meus.
Ah! A proteína,
Degusta,
Vira creme pro rosto.
Nem perguntou meu nome,
Chamou-me:
'Evil'.
Entre os quais
Eu me retiro.
Incluo-me
Fora dos quais.
Qual retirante
Entro.
Dentre os antes,
Quase ou
Talvez.
Doravante
Dentro,
Todavia
Só.
Nem me pergunte,
calo,
inFANTE coberto de
pó,
prosaico.
Nem diga nada,
do BUKOlico
que sentes,
do amor louco,
todos os gracejos.
O cão se perdeu
no rompimento do cíclico, y
Estúpido, ri de sua
(des)graça.
Aos trancos
Pontapés e
Solavancos,
Fui atirado ao Arrudas,
No trasbordar
Levado,
Enchente;
Encheram-se
De mim.
Já não temo mais a solidão;
tenho um par de tênis para ser lavado,
meia dúzia de livros ainda não lidos,
tenho que apagar todos aqueles nomes na parede,
& outros tantos na agenda.
Não terei filhos nem netos para cuidar de mim,
para me ouvir, me aporrinhar;
nem por isso.
Não temo mais,
na estante alguns filmes pra ver,
e poucos pra rever,
rabiscos incompletos,
e uma enorme indisposição para
explicações inúteis,
discussões idem.
Já não importa mais
minha barba por fazer,
o cabelo oleoso ou
a falta de uma foto minha nos “amigos”.
Tenho coisas menores para cuidar,
a caixa de fósforos acabando,
uma escova nova,
jornais velhos, uma cruzadinha;
preservativo, condicionador...
Na falta de uma visita espontânea,
uma profissional.
Já não temo mais a solidão.