quinta-feira, 14 de junho de 2012

Encenar nosso texto


Sou volúvel &
supersticioso,
as artes cênicas
podem esperar,
podem ficar pra outra vez;
ante(s) as
peripécias das
pernas, as
palhaçadas em línguas, os
malabares 
mudos dos corpos nus, os 
muitos gozos circenses.
São as ‘peças’, 
as trapaças das 
mudanças cotidianas.
Brindemos Aura este
Imensurável e duradoiro desejo
e que estejamos livres
dos julgamentos (alheios ou não),
dos ciúmes, e
dos arrependimentos.




segunda-feira, 4 de junho de 2012

Inábil para Absurdos


Não, eu jamais fiz isso.
Nunca torci contra,
Nunca desejei que
Não desse certo.
Nada de olho gordo,
Nem mau olhado,
Nada de praga.
Nenhum sortilégio,
Nenhuma reza,
Nada disso, nem
Mandinga,
Macumba ou
Despacho,
Descarte qualquer
Dessas
Possibilidades,
Sou inábil para absurdos.
Repito, jamais pensei nisso,
E nunca o farei.

domingo, 3 de junho de 2012

Labor


Árduo labor
           lida
ardente;
aprender à
esquecer
o que já perdi,
o que já não sou
para outrem/alguém/ninguém;
e trabalhar,
me preparar para
o que está preste.

QUEM?


QUEM É O QUÊ?
QUEM É     QUAIS?
QUAIS NÃO SÃO AQUILO?
                               AQUILO 
NÃO É QUEM?
             QUEM É PORCO?
                             PÉROLA
                          É
             QUEM?
QUANTO PERDE
QUANDO PÁRA?
                  PARAR COMO?
                  PERCO      ME!

Pós Poda


Pós poda
Verde diminuto
Verve         nula
Arvore
Ar    de      nua
Arvoredo  clama
Ar    de      chama
Ver     uma   rama
vi      ser    Planta
Vivaz
Viva!
Verde
      re
      des
  coberto.