A verdade faz caretas,
Mastiga mandrágoras
Sorve cicuta
Sob as vistas da besta
Sinistro olhar
A verdade brinca
Brinca com seu reflexo n’água
[narcisisticamente]
Jogando pedregulhos
E nem ouve
As gargalhadas daquela
Capenga a verdade
Tropeça na entropia e
Nem vê as juvenis manifestações
Não liga para os vitupérios
Tarjas nos olhos
Cala ensurdece
Pula as pinguelas repletas de anomalias
Independentes as vicissitudes se dão
Descuidada a verdade nem percebe as
Estações e suas mudanças
Lentas e escorregadias
A verdade está ali
alheia
Quando puder falar
se calará
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Esconda
Fuja
Não faça caso
Sê outro
Preserve sua integridade
Fique longe deste.
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