Eu
não vou mais
concordar
com
a minoria,
a
barulhenta minoria.
Eu
não vou mais
concordar
com
os desiguais,
os
efêmeros desiguais.
Eu
não vou mais
concordar
com
os bem-intencionados
e
suas dicas mirabolantes.
Não,
não vou mais,
voltarei
para a minha
platônica
caverna
e
ficarei mirando
gigantescas
sombras.
Não
vou mais
discordar
dos
que apregoam
o
inatingível,
dos
que forjam
um
forçado diferencial.
Não
vou mais
discordar
dos
que querem distância,
dos
que querem desviar,
me
fazer desistir,
me esquecer.
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