Não passarei dos seus limites
dos meus limites passarás,
nos nossos pontos limítrofes
contidos estaremos,
irregulares limites
ultrapassaremos
sempre em nossa própria direção,
ilhados no farol que não ilumina
luz nenhuma refletida, invertida,
sempre à margem, rasa,
de um lado oposto, suposto,
superficiais em nossas profundezas
estamos
observando o cata-vento
de giro contrário
parados ponteiros,
os intransponíveis limites
que involuntariamente criamos,
passo dos seus limites
e espero
não se limite,
mesmo que volta
não tenha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário