sábado, 10 de novembro de 2012
Mentiras
No varal
domingo, 29 de julho de 2012
Sons
domingo, 8 de julho de 2012
Soltar-se
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Noir
acordes cool
vento outonal
la belle
peito nu
tu à beijar-me
tarde chuvosa
ária de bach
chamamento
total transe
real absoluto
absorto em linhas desconexas
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Encenar nosso texto
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Inábil para Absurdos
domingo, 3 de junho de 2012
Labor
QUEM?
Pós Poda
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Terra úmida
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Solicitações
quinta-feira, 17 de maio de 2012
O Baleiro
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Destinos na tocaia
Filme: Latitude Zero
Para aqueles que ainda insistem no não reconhecimento do multifacetado
Cinema Nacional, eis aí uma boa chance de rever (pre)conceitos.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Carne minha
domingo, 6 de maio de 2012
Ira de Mulher
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Minhas Linhas
domingo, 8 de abril de 2012
Eterna noite
noite escura, rua vazia, solitário noctâmbulo,
vomitando palavras desconexas, vagando com um sonâmbulo.
Caminho de ébrios, que no raso lembra a ti mesmo.
A mesma desgraçada rua.
Escuridão que ora aumenta, diminui;
e o sono que não vem, alegria que não possui,
mórbido dia, noite que deixa imersa a lua.
Grita, esmurra e diz não,
imorredouro martírio que acompanha a solidão,
monte negro qual um sepulcro
Aurora aproxima-se, nada difere da imensidão
negra da noite; não vou acompanhar esse coração
deixo pro meu corpo, digo, este vulto.
Tentativa de reescrever este, 20 anos depois, data provável 20. 02. 1992.
domingo, 25 de março de 2012
AV MEVSIMI
Não há mais palavras.
Nem canções.
Não mais outono nem verão.
O sol não tornará a se levantar sobre nós.
As estrelas não cintilarão.
Não há vento,
Não há neve,
Não sentiremos o cheiro do mar
Nem a chuva em nossa pele.
Pombos e azeitonas não existem mais.
Não há mais o gosto do figo
Nem o cheiro da canela.
Não há mais bem ou mal.
O amor acabou,
Assim como o ódio.
Não há mais sofrimento,
Nem mais provações.
Nossa ferida não sangra mais.
Não sentimos mais dores.
Estamos cobertos pelo branco.
Fomos deixados sem sombras.
Poema que fecha o ótimo filme turco
“Temporada de Caça”.
sábado, 24 de março de 2012
De onde nunca esteve
da seca
parta de onde nunca esteve,
do sótão
do porão
desprenda,
fúria, sim,
pode ser ideal,
sem cerimônia,
golpe único como
Zaitochi,
o outono vem,
esperemos...
Unânime
não, não,
sem considerações gerais,
esquece o anjo pornográfico,
e diga-me:
o que no mundo (no seu)
ao seu redor
você elegeria
(com ou sem elegia)
uma unanimidade?
E não me venha com clichê...
Piração
Era 4 da manhã
Ele olhou
Pela janela,
Pirilampos riam e
Distanciavam de um
Possível
Paraíso (Artificial).
Era 5 da manhã
Vislumbravam-se borboletas
Sobrevoando
Ratos multicoloridos.
6 da manhã
Pedaços de crina misturavam com
Penas de albatroz,
Uma tela de Goya era
Pisoteada por um
Bode de um corno só;
Estirado naquela pocilga,
Com uma lata amassada e suja ao seu lado
Sentia as gotas de sangue
Pingarem do teto,
E na parede uma frase de Céline.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Companhia
Tenho a companhia
Tranqüila de um
Pombo,
Plumagem negra
Passos lentos, tortos,
Curvado como um
Corvo,
Bica minha
Bota com intimidade e
Confiança,
Circula o
Recinto em
Reconhecimento,
Depois pára
Descansa da
Árdua jornada,
Asas em repouso.
Com a mesma
Calma da chegada
Trespassa a porta
Toma a liberdade em vôo.
domingo, 4 de março de 2012
Kevin
Partes
Agora sou
Parte
Carne
Parte
Conveniência,
Ora
Cama carinho carícia
Ora
Carona cerveja cinema;
E de quando em quando
Acabo nas
Críticas (comodidade), no
Casamento
Nunca.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
O bloco dos "JAMAIS"
Os blocos vêm descendo:
O ‘dá pra c...’
O ‘só pra f...’
Atropelam-nos
Afogamos
Enxurrada
Lama
Vômito
Lavagem,
& por fim
Coices
Para nos estigmatizar:
Vocês serão para sempre
O bloco dos “JAMAIS”.