‘pés no
chão’,
pijama amarrotado;
do
banheiro voltou com
cara de ‘panguá’,
o ‘dentifrício’
acabara.
Esfregou
o ‘vitrô’
(movimentos
circulares),
para desembaçar
e pensou:
teremos
mais um dia nublado,
com
possibilidades de pancada
de chuva
no final da tarde.
Enquanto
a água fervia,
tentou
filosofar sobre o que havia sonhado,
não era
pra ele as teorias complicadas do
médico
alemão.
Uma
colher de nescafé e
algumas gotas
de adoçante;
sorvia
seu café ralo de todo dia e
meditava
sobre o quê poderia ser
feito
naquela manhã,
toupeira
como era titubeou,
lembrando
depois das solicitações
que
haviam para serem atendidas,
o quê
deveria
devolver,
o quê deveria
abandonar,
o quê
deveria
esquecer.
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