quinta-feira, 4 de abril de 2013

O quê não luz mais



Meu candeeiro não ilumina mais
No escuro tateio.
Feneceu a lamparina lá do canto
Perco vestígios em meio ao cheiro de querosene.
Imponente farol de giro desfeito
A nau naufraga erma na costa oposta.
Luzeiro fui, minha queda foi saudada com
Iluminuras, fogos e artifícios.
As luminárias pariam aberrações nas paredes descascadas
Imóvel, contemplo-as.
Tornassol, ressequidos somos
Portanto, não te acompanho mais.

Nenhum comentário: