segunda-feira, 4 de junho de 2012

Inábil para Absurdos


Não, eu jamais fiz isso.
Nunca torci contra,
Nunca desejei que
Não desse certo.
Nada de olho gordo,
Nem mau olhado,
Nada de praga.
Nenhum sortilégio,
Nenhuma reza,
Nada disso, nem
Mandinga,
Macumba ou
Despacho,
Descarte qualquer
Dessas
Possibilidades,
Sou inábil para absurdos.
Repito, jamais pensei nisso,
E nunca o farei.

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