domingo, 16 de fevereiro de 2014

Apressar



Apresse-se!  
o ar está demente,
o manto já caiu,
e o sagrado
ficou pra quando for,
pra talvez...
Apresse-se!    
amorfas bugigangas estralam ao sol,
decifrados os desenhos nas rachaduras;
pra quantos destina-se
o destoar
a iminente finitude,
o exasperante descaso?
Apresse-se!
e não pergunte  
quem fez aquilo, 
quem fez o quê.

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