passei
passamos
e
o quê ficou
o
quê resta
no
fundo da memória ‘Alzheimer’
na
lembrança de lapsos
o
quê ficou
em
cada âmago
o
vazio
o
esquecimento
puro
e simples...
passei
passamos
ela
foi mais brutal que o
capitão
Nascimento
me
pedindo pra sair
pra
sumir
covarde
que sou
sai
pela portinhola
que
estava entreaberta
pulei
a pequenina janela
do
sótão
esgueirei
pela fresta
mal
iluminada...
passei
passamos
o
segundo andar
congelou
corações
como
uma noite de nevasca
no
deserto
não
mais
nenhuma
aurora boreal
trará
de volta
o
frescor
da
primeira manhã de outono
que
adentra
sorrateiramente
pela
epiderme...
passei
passamos
e
o ‘tal’ amadurecimento
permanece
lá entre felinas
ferozes
leoas defendendo
suas
crias
(sic)
inatingível...
4 comentários:
nenhuma aurora boreal
trará de volta
o frescor
da primeira manhã de outono
que adentra
sorrateiramente pela
epiderme...
Achei inteligente e bonito.
Muto inteligente e reflexivo. Não corrigimos o passado, mas podemos aprender com ele. Luz e paz. Uma ótima noite
Obrigado Davi Machado pela visita e comentário.
Que alguns destes 'cacos' te cause horror, repulsa ou delírio, mas nunca indiferença...
A porteira estará sempre aberta, todavia cuidado com o mata-burro, com o desfiladeiro, com o báratro logo ali ('ali' de mineiro)kkkkkkkk
Forte abraço!
Olá Sonya, muito me apraz a sua vinda por cá.
Vamos 'matutar' possíveis parcerias em alguns rabiscos, correr riscos, sem pretensões,
somente seremos pequeninos de nós mesmos, deixemos a grandeza para 'Fernando', 'Carlos', 'Augusto', 'Castro'... rs rs rs
Abraço carinhoso!
Postar um comentário