Escuse-me!
- Crês, de fato, na fatalidade indestrutível do esquecimento?
- E tu, acredita na permanência indelével para outrem?
Por volta da meia noite embarcariam, cada um com seus motivos,
rumo ao incerto, ao desconhecido...
- Que horas tem?
- 23:15
O choro de uma criança rompia o silêncio e o breu da estação.
Um só pensava em uma garrafa de vinho tinto,
e o outro no retorno das borboletas.
2 comentários:
rasgar o verbo e suar poesia.
abraço de araxá mano.
sem o retorno das borboletas a vida não teria sentido.
Postar um comentário