domingo, 14 de julho de 2013

Desfazeres



fui estúpido. Agi assim, pequeninamente,   
me desfiz de tortas rasuras. A leveza está
 acima do quê meu pântano permite. Emergiu
juntamente com o desprezo a imune delicadeza
de gestos cheios de fúria. No meu mangue abunda
agressividade. Ressalvas tentei, nada diziam junto à   
juvenis provocações. Ah, a tão proclamada imaturidade
masculina, faço jus. Voltem mal traçadas ao escriba
destituído. Remetente, torna-te agora pela harmonia
trevosa da vingança à ser o otário destinatário. Que tolo
fui, me prestar à devolução do quê com zelo e carinho  me foi‘dado’, emprestado sei que não. Caracteres verdadeiros ou não, mereciam destino mais adequado. Pro revoltoso lixo
e um silêncio condizente com o ato.

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